Como ter um sistema de delivery?

sistema de delivery

Ao longo dos anos, o serviço de delivery se aperfeiçoou e se modificou. O que antes era praticamente restrito ao segmento de pizzarias, agora está presente na maioria das lanchonetes, supermercados, bares e restaurantes do Brasil.

Atualmente, o delivery é um recurso importantíssimo para diversas empresas poderem expandir suas atividades e lucrarem ainda mais. Comerciantes de todos os cantos buscam ter um sistema de entregas próprio para poder aumentar a visibilidade e as vendas do seu negócio. 

Se você quer dar esse grande passo na sua jornada empreendedora, confira como ter o seu próprio sistema de delivery e se destaque no mercado! 

Quais as vantagens de ter um sistema de delivery próprio? 

A junção da praticidade, conforto e variedade de opções têm impulsionado o setor de delivery nos últimos tempos. De acordo com uma pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), os brasileiros têm à disposição mais de 250 apps de entrega de comida.

Com um sistema próprio, você não só oferece um serviço mais completo e customizado para os consumidores, como também destaca a sua empresa diante de tanta concorrência. 

Com ele, você tem liberdade para administrar todo o processo – desde o recebimento dos pedidos até a chegada deles no endereço do cliente – e mais controle sobre toda a operação. 

Quais nichos podem usar um aplicativo de delivery?

A realidade é que você não precisa necessariamente estar no ramo de bares ou restaurantes. Todos os setores que trabalham com entregas de produtos podem aproveitar as vantagens de ter o próprio sistema de delivery. Confira os principais nichos: 

  • Restaurantes, bares, lanchonetes;
  • autopeças;
  • farmácias;
  • produtos naturais;
  • supermercados;
  • papelarias;
  • docerias;
  • padarias.

Como ter um sistema de delivery completo? 

Atualmente, existem diversos aplicativos desenvolvidos para auxiliar na gestão de delivery e do estabelecimento como um todo. Isso inclui controle de estoque, clientes e vendas, lançamento de pedidos e muitas outras funcionalidades! 

Uma solução muito eficiente para quem deseja ter autonomia na hora de fazer a gestão das suas entregas é usar um sistema próprio, como o Kyte. Com ele, você tem um ponto de vendas completo, tanto para atendimento presencial quanto virtual. 

A plataforma possibilita que você acompanhe todas as etapas dos pedidos, informe os clientes sobre cada uma delas, crie seu cardápio digital e monitore as demandas por garçom. 

Além disso, com o sistema de delivery do Kyte, você pode integrar as suas vendas com o Facebook, Instagram e Site, aumentando a quantidade de canais de venda e, consequentemente, de pedidos.

Outra opção é entrar nos marketplaces, ou seja, plataformas como iFood e Rappi. Com elas, você tem suporte completo para o seu negócio e pode aproveitar a estrutura de delivery da própria plataforma (mediante pagamento, claro).

Contudo, tratam-se de ambientes de intensa concorrência, o que pode não ser muito vantajoso para o seu negócio, principalmente se você estiver iniciando suas atividades. Por isso, pense bem na hora de escolher o sistema de entrega do seu estabelecimento.

4 dicas para fazer uma gestão eficiente do seu delivery 

Evidentemente não existe um sistema perfeito e sim aquele possui ferramentas que se adequam às necessidades da sua empresa. Porém, isso não é tudo. 

Fazer uma gestão eficiente do seu delivery pode ser um pouco desgastante. Mas calma, não é nenhum bicho de sete cabeças. Com planejamento e dedicação tudo pode ser mais tranquilo. 

Confira algumas dicas de como você pode facilitar esse processo e aumentar as chances de sucesso do seu negócio

1- Conheça o mercado de delivery

Para que você possa pensar em maneiras de inovar e se destacar no setor de delivery é interessante fazer uma pesquisa de mercado. 

Busque seus concorrentes nas redes sociais ou no Google e analise fatores como a qualidade do serviço de entrega oferecido, os produtos disponíveis e as abordagens de venda. 

Assim, você pode ter uma ideia de como atrair seu público-alvo e oferecer um serviço diferenciado

2- Monte um cardápio digital

É importante ter em mente que o primeiro contato que o consumidor vai ter com a sua loja é por meio do menu. Aí está a importância de ter um cardápio digital

Com ele, você facilita essa comunicação e deixa tudo mais bonito e moderno.

Pense em um design atrativo, customize com cores que caracterizam o seu estabelecimento, destaque os pratos mais populares da casa e descreva detalhadamente todas as informações dos seus produtos.

3- Invista em uma boa divulgação

Após criar o seu cardápio digital, está na hora de apresentar a sua marca ao público. Afinal, se você não divulgar, dificilmente os clientes vão encontrar o seu negócio. 

Redes sociais como Facebook, Instagram e TikTok possuem um grande potencial de alcançar inúmeras pessoas. Você pode usar essas plataformas para divulgar o seu menu e possíveis promoções, por exemplo. 

Além disso, interaja com o seu público e peça opiniões para saber quais pontos ainda precisam ser melhorados. Desta forma, você cria uma boa reputação para o seu estabelecimento. 

4- Tenha um programa de fidelidade

Você sabia que atrair novos públicos é muito mais caro do que fidelizar clientes que já compram com você? Oferecer um programa de fidelidade, além de incentivar os consumidores a comprar mais, os torna verdadeiros porta-vozes da sua marca.   

E o melhor, há diversas formas de fazer isso! Pode ser dando desconto para o consumidor na segunda compra ou caso ele indique sua loja para outra pessoa, e promovendo brindes e promoções exclusivas para clientes mais antigos. 

O importante é ser criativo e sempre oferecer o melhor para a clientela.

Este post foi produzido pela equipe do Kyte, um sistema de vendas e gestão voltado para pequenos comerciantes. A plataforma tem como principal missão auxiliar e facilitar o trabalho de empreendedores e empreendedoras por meio de um serviço que transforma a maneira de vender, gerenciar e se relacionar com os clientes.

Quais são as perspectivas para o futuro do last mile?

futuro do last mile

As empresas têm buscado soluções para atender a demanda dos consumidores imediatistas. Desta forma, muitas alternativas para a entrega rápida têm surgido, que vão além do transportador tradicional. 

Para sobreviver neste mercado é preciso encontrar formas de se adaptar e entregar o que o cliente deseja. Veja algumas alternativas que norteiam o futuro do last mile. 

O futuro do last mile

Vivemos num mundo onde a transformação digital afeta diretamente as relações de consumo e a forma de atuação das organizações. Gradativamente a tecnologia vai invadindo processos, permitindo mais automação, mais otimização de recursos e, consequentemente, um resultado melhor na performance das cadeias de suprimentos. 

Para suportar essa transformação digital, as empresas que atuam no segmento de logística vêm passando por grandes mudanças. Processos inovadores e disrupção tecnológica passam a ser rotina, alterando as regras do jogo do mercado, das relações de consumo e da sociedade inteira. 

O crescimento do varejo online impulsionou o aumento de demandas na logística last mile. Dados do Fórum Econômico Mundial apontam que até 2030 as entregas na última milha poderão crescer em até 78%. Mas, ainda hoje, o maior número de reclamações dos consumidores diz respeito às entregas.

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Por isso, é preciso entender quais serão os desafios e consequências na performance das entregas e o que será preciso otimizar para manter a qualidade do serviço prestado e a sustentabilidade das operações. 

Neste contexto, alguns movimentos no mercado já são percebidos para otimização das entregas. Um exemplo é o investimento em novas soluções para reduzir o tempo de entrega e custo do processo, conheça alguns deles:

  • Lockers: pontos de coleta localizados estrategicamente próximos aos pontos de necessidade dos clientes finais; 
  • Pick-up points: locais comerciais que se tornam parceiros de entregas, tais como floriculturas, restaurantes, cafés e sorveterias que disponibilizam suas lojas como ponto de apoio; 
  • Social delivery: serviço colaborativo em que entregadores autônomos transportam itens dentro do mesmo bairro ou cidade em que vivem; 
  • Entrega noturna: entregar produtos após o horário comercial, observando a legislação local, segurança e regras em condomínios; 
  • Crowdshipping: entregas realizadas a pé ou de bicicleta por entregadores monitorados pelos consumidores no local de maior conveniência para o cliente; 
  • Ship from store: é o envio de produtos sem o uso de centros de distribuição. Em vez de deixar todo o estoque concentrado em apenas um local, as mercadorias ficam distribuídas nas próprias lojas físicas. 

Leia mais: Logística no varejo: conheça algumas modalidades de entrega

No exterior, vemos que nos Estados Unidos as entregas da Amazon Prime no mesmo dia e no dia seguinte se tornaram o padrão de fato no comércio eletrônico. As pessoas querem conveniência e gratificação instantânea, desejo evidenciado pelo fato de que aproximadamente 45% dos consumidores dos EUA são membros do Amazon Prime

Independentemente do segmento de negócio, as empresas que realizam entrega e desejam ser competitivas no mercado precisam investir no last mile. Tanto para acompanhar o comportamento do consumidor quanto para fidelizar os clientes. Além, é claro, de ter uma operação mais eficiente e com os custos reduzidos.

O céu é o limite para o futuro da última milha

O drone parecia uma realidade distante no mundo da logística de entregas no Brasil, mas em janeiro de 2022, pode-se dizer que este fato está próximo de se concretizar. Passamos dos testes para, finalmente, chegarmos à prática.

Em uma notícia divulgada no site do Ifood, a empresa comunicou uma parceria Speedbird Aero, se tornando a  primeira empresa das Américas autorizada a realizar entregas usando drones, ou RPAs (Aeronave Remotamente Pilotada), em todo o território brasileiro.

Essa autorização, concedida pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para uso diário comercial, é inédita no mercado e no continente. Com ela, os drones são liberados para realizar entregas com cargas de até 2,5 quilos em um raio de 3 quilômetros, inclusive em ambientes urbanos, mantendo margens de segurança estabelecidas no projeto.

Isso porque os drones fazem apenas uma parte do trajeto: eles levam os pedidos até um droneport (área específica e segura para pousos e decolagens de drones), onde são coletados por um parceiro entregador do iFood que completa a entrega fazendo o transporte até a porta dos clientes.

Clique aqui para conferir a matéria na íntegra! 

E quais são suas apostas para o futuro do last mile?

 

 

Devolução de mercadoria: como montar um fluxo logístico eficiente?

devolucao de mercadoria

A pandemia fez crescer consideravelmente o e-commerce no Brasil.  De acordo com um levantamento da startup Nuvemshop, que ajuda lojistas a migrarem para o online, esses negócios movimentaram cerca de 2,3 bilhões de reais em vendas digitais no último ano, uma alta de 77% em comparação ao volume de 2020.

Mais vendas significa também aumento na devolução de mercadorias. Por se tratar de um processo moroso, as empresas precisam estar preparadas para lidar com esse processo. Tanto para reduzir os custos logísticos como melhorar a experiência do consumidor. 

Para otimizar a operação, uma das soluções é criar um fluxograma de devolução de mercadoria. Esse desenho ajuda a criar uma sequência lógica de atividades a serem desenvolvidas, garantindo maior produtividade e controle de custos.

Em outras palavras, é algo para organização operacional e também para a manutenção do bom relacionamento com o cliente. Neste artigo, além de entender a importância dessa ferramenta, você vai ver como dar os primeiros passos para criá-la. 

O que é logística reversa?

Antes de explicarmos o fluxograma de devolução de mercadorias, vamos falar sobre o conceito de reentrega. Este que também é conhecido como logística reversa, se refere a diversos procedimentos associados à devolução de um produto. Na prática, significa transportar produtos no caminho contrário ao da entrega. 

Esse tipo de operação pode ser implementada para atender diferentes necessidades. Como produtos danificados que são devolvidos ao fabricante, pedidos entregues incorretamente ou mercadorias perecíveis que expirou a data de validade e precisam ser recolhidas.

Por exemplo, se o produto estiver com defeito, o cliente deve devolvê-lo. A empresa de manufatura teria então que organizar o envio do produto defeituoso, testando o produto, desmontando, consertando, reciclando ou descartando o produto.

Em resumo, quando se fala em logística reversa estamos nos referindo à organização operacional previamente pensada para lidar com devoluções, avarias ou trocas.

Se a empresa tem isso bem estruturado, ela terá custos sob controle, fará tudo com mais rapidez e eficiência, destacando-se da concorrência. Do contrário, tenderá a ter prejuízos financeiros e de imagem.

Por que é importante ter uma gestão na devolução de mercadoria?

Por definição, a gestão de devolução é o processo de administração da cadeia de suprimentos pelo qual as atividades associadas a devolução, logística reversa, gatekeeping e prevenção são estrategicamente controladas dentro da empresa e entre os membros-chave da cadeia de suprimentos.

A implementação correta desse processo permite que os gestores não apenas controlem o fluxo reverso do produto com eficiência, mas também identifiquem oportunidades para reduzir retornos indesejados e controlar ativos reutilizáveis, containers. 

Neste contexto, podemos dizer que os benefícios mais evidentes e imediatos de uma boa gestão com fluxograma de devolução de mercadoria são:

  • Redução de custos: economia gerada a partir do planejando das rotas de coleta, emissão de notas de devolução e a reinserção dos produtos no mercado;
  • Satisfação do cliente: o consumidor não quer ficar preso em um produto defeituoso ou que pediu errado — uma gestão da devolução eficiente atende ele exatamente naquilo que precisa;
  • Valor das mercadorias: o reaproveitamento de mercadorias devolvidas ajuda os distribuidores a aumentar a sustentabilidade da cadeia de suprimentos;
  • Redução do desperdício: a gestão da devolução pode ajudá-lo a identificar maneiras de reutilizar, revender ou reciclar materiais que, de outra forma, acabariam sendo jogados fora. Isso não apenas ajuda as margens de lucro, mas também ajuda a melhorar a reputação da sua marca quanto à responsabilidade social e ambiental;
  • Insights de negócios: um processo de logística reversa bem organizado fornecerá dados valiosos para ajudá-lo a otimizar ainda mais suas operações.

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Como criar um fluxograma de devolução de mercadoria?

Um fluxograma consiste em uma imagem das etapas separadas de um processo com ordem sequencial. Esta ferramenta pode ser adaptada para uma variedade de objetivos e usada para descrever vários processos, como de manufatura, administrativo ou um plano de projeto.

Um dos benefícios de criar um fluxo de devolução de mercadorias é garantir que todos envolvidos entendam o funcionamento do processo, documentar as etapas e melhorar a comunicação entre as pessoas envolvidas. 

Também vale ressaltar que o fluxograma de devolução de mercadoria é uma ferramenta de análise desse processo, dando aos gestores capacidade de decidir com rapidez a partir da observação de seu funcionamento.

Agora que você já sabe o conceito de logística reversa e a importância do gerenciamento, veja as etapas para montagem do fluxograma de devolução de mercadoria. 

Etapa 1. Defina o processo a ser diagramado

O primeiro passo é verificar como é feita a gestão de devolução na sua empresa e perceber os detalhes do processo. Já existe algum tipo de documentação? Os envolvidos no processo sabem quais atividades precisam ser executadas? 

Este primeiro passo costuma ser crítico, especialmente nas organizações que não tem o processo de recebimento de devoluções formalizado ou padronizado. Mas ele é muito necessário, uma vez que a ideia é lapidar o processo e eliminar os problemas/erros.

Etapa 2. Busque novas ideias para o processo

Para levantar ideias sobre as melhorias na devolução de mercadoria, convite a equipe de logística e também outras áreas envolvidas para opinarem sobre o processo atual da empresa. 

A premissa aqui é que todos apontem o que não está funcionando, gerando custos, deixando clientes e parceiros de negócios insatisfeitos. E também o que pode seguir no mesmo ritmo ou sofrer apenas algumas alterações — nem tudo precisa ser jogado fora.

Etapa 3. Descreva cada atividade para o fluxograma

Desenhe caixinhas nas quais cada atividade receberá um título e será descrita em detalhes. Faça isso com cada função, por menor e menos importante que ela seja considerada atualmente.

Em seguida, debata com seu time quais delas podem ser juntadas, pois fazem parte de uma mesma sequência lógica. E também de que maneira a descrição pode ser mais sucinta e direta ao ponto.

A ideia é ter um número menor de caixas no fluxograma, mas sem deixar de lado atividades importantes para o funcionamento do processo.

modelo de fluxograma de trabalho

 

Etapa 4. Defina a sequência de execução do fluxograma 

Chegou o momento de trabalhar a sequência lógica de atividades. Da maneira como as coisas acontecem hoje pode ser que não seja produtivo ou que gere muitos custos.

A definição da sequência é uma excelente oportunidade para organizar as coisas do ponto de vista operacional, mas também no que diz respeito aos esforços emocionais, aos desgastes de imagem da empresa. Não esqueça da experiência do cliente com a devolução da mercadoria. 

Etapa 5. Teste o fluxograma 

No início, o fluxograma de devolução de mercadoria não estará rodando 100%. Alguns ajustes serão necessários para deixar esse processo eficiente. 

Por isso, teste durante um período determinado. Faça isso separando alguns clientes ou parceiros de negócios, por exemplo. Colha feedbacks, solicite avaliações e veja como está impactando o dia a dia da operação. 

Etapa 6. Coloque o fluxograma em operação

Por fim, coloque seu fluxograma de devolução de mercadoria em funcionamento. Mas, tenha em mente que por mais definitivo que ele seja, sempre será preciso revisá-lo.

Isso porque sua empresa vai mudar, o mercado vai exigir novas dinâmicas, os clientes vão ter outras necessidades e assim por diante. Como em tudo em seu negócio, a gestão de devoluções precisa dessa flexibilidade estratégica.

A tecnologia na logística reversa

A logística reversa não precisa ser um grande empecilho na operação. Criar estratégias de devoluções eficientes, vai agilizar a troca de mercadorias e contribuir para um melhor relacionamento com o cliente. 

Um dos maiores desafios e gastos com reentregas de mercadorias está no processo de planejamento de rotas. Portanto, investir em tecnologia para automatizar essa etapa é fundamental. 

A plataforma da Vuupt permite com que você organize suas rotas de coleta, a partir das mais diversas restrições e particularidades.

Por exemplo, no caso dos seus motoristas saírem de casa todos os dias para iniciar a jornada, é ideal que a sua roteirização leve este detalhe em consideração e permita criar as mais diversas rotas iniciando de pontos específicos.

Ainda existem outras características que podem contribuir muito para a eficácia do processo como o acompanhamento, em tempo real, de tudo o que está ocorrendo durante a jornada do motorista. E, também, formas de se comunicar com o cliente final para gerenciar expectativas.

Com a plataforma da Vuupt, além de roteirizar, você gerencia a jornada do motorista e fica mais próximo do seu consumidor. Reduzindo sua taxa de insucesso nas coletas e se comunicando de uma forma diferenciada com o cliente.

Portanto, é possível ter um controle mais eficiente sobre as fases da entrega e da logística como um todo e, assim, resolver problemas com mais praticidade. 

Quer melhorar a sua logística reversa? Nosso time de especialistas pode ajudar, clique aqui e fale com a gente! 

 

First mile e middle mile: o que é e sua importância na gestão de entregas?

first mile e middle mile

O transporte de produtos assim como a logística no geral é um trabalho excepcionalmente complexo. Para muitas empresas é preciso se preocupar com a movimentação de mercadorias entre o fabricante até os centros de distribuição. 

E como funciona a logística de entregas? Para o produto chegar ao cliente, ele precisa passar por diversos processos conhecidos como: first mile, middle mile e last mile

Nos próximos tópicos, vamos explicar como funciona esses conceitos e por quais etapas a mercadoria passa até chegar no endereço final.

O conceito de First Mile e Middle Mile

First Mile

A expressão “first mile” pode ser traduzida como a primeira milha. Esta é a primeira etapa logística que diz a respeito do transporte de mercadorias de um fabricante até um centro de distribuição. 

Normalmente, esta etapa de transporte é intercontinental ou entre países diferentes. Afinal, algumas empresas precisam importar produtos. O first mile é realizado com mais frequência por vias marítimas ou aéreas. 

Por exemplo, um cliente compra um item na AliExpress. Portanto, o first mile é o processo em que o produto sai do fabricante e é transportado até o centro de distribuição brasileiro. Nas compras nacionais, o processo é semelhante. 

Se um consumidor da Bahia comprar um produto de um e-commerce de São Paulo, a primeira milha de entrega será o processo de transferir este produto de uma cidade para outra. 

Middle Mile

O middle mile refere-se a milha intermediária, que leva em conta o processo entre a primeira e última milha. Por exemplo, um galpão de middle mile também chamado de “transit point” recebe as cargas, separa e faz a expedição para carros menores, que vão sair diretamente para o destino final. 

Um outro ponto importante, dependendo da localização e volume de produtos, estes imóveis não servem somente como pontos de transição de mercadorias, mas como em alguns casos, como pontos de armazenamento, em menor volume, muito próximos do centro das cidades. Para assim, facilitar o deslocamento até o cliente final.

Last mile

O last mile abrange o último estágio do transporte, quando os produtos são direcionados às entregas para que cheguem aos seus destinos finais, ou seja, ao cliente (que pode ser uma pessoa física ou pessoa jurídica). 

Por mais que as outras etapas também sejam desafiadoras, o last mile provavelmente é uma das mais difíceis. Afinal, é preciso organizar todo o transporte até a casa de cada um dos consumidores. 

Além disso, se trata do processo que entra em contato direto com os clientes finais, e por isso, é tão relevante para consolidar o sucesso da operação.

infografico etapas do last mile

As etapas logística e o impacto na gestão de entregas

Como pode perceber no infográfico, todos os processos estão diretamente ligados à entrega do produto. Portanto, qualquer erro pode impactar no prazo de entrega. 

Apesar do first mile e middle mile não serem etapas “aparentes” para o cliente, elas não podem ser negligenciadas no processo. As empresas precisam investir em tecnologia para ganhar velocidade e segurança durante o trânsito da mercadoria. 

Por outro lado, o last mile é a única parte “visível” do processo logístico para o cliente. A percepção do consumidor depende , exclusivamente, da sua experiência na entrega. Afinal, não adianta garantir um atendimento e boas condições de pagamento se houver falha justamente na última etapa da compra.

Prova disso, foi uma pesquisa realizada pela Pier8 em parceria com o E-Commerce Brasil, cerca de 64% dos respondentes afirmaram que atrasos na entrega são motivo para as principais reclamações feitas

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Outro ponto importante é o crescimento do varejo online que exigiu uma ampliação do serviço de logística das empresas, principalmente, no quesito de agilidade e capacidade operacional. Segundo dados do Fórum Econômico Mundial apontam que até 2030 as entregas na última milha poderão crescer em até 78%. 

Neste contexto, alguns movimentos no mercado já são percebidos para otimização das entregas. Um exemplo é o investimento em novas soluções para reduzir o tempo de entrega e custo do processo como: os lockers, crowdshipping, ship from store, entre outros.

Leia mais: Logística no varejo: conheça algumas modalidades de entrega

Independentemente do segmento de negócio, as empresas que realizam entrega e desejam ser competitivas no mercado precisam investir em logística. Tanto para acompanhar o comportamento do consumidor quanto para fidelizar os clientes. Além, é claro, de ter uma operação mais eficiente e com os custos reduzidos.

 

EBOOK de Last Mile: o conceito e os impactos na operação logística

ebook last mile

O ebook de last mile vai ajudá-lo a transformar a sua gestão de entregas e proporcionar uma experiência melhor para o seu cliente! 

A expansão do varejo online, a alta demanda por delivery e o crescimento de serviços prestados em casa, fizeram com que a logística precisasse se reinventar para atender os consumidores com alta qualidade. 

Para se destacar neste mercado e atender melhor um cliente cada vez mais exigente, construir uma gestão de last mile efetiva é extremamente necessário. 

Em outras palavras, sua operação conseguirá cumprir os prazos de entrega, aumentar a eficiência dos processos e garantir a satisfação dos clientes. 

Por que baixar o ebook de last mile?

O last mile está exatamente ligado a impressão que a empresa deixará ao cliente. Se ele foi bem atendido e fez a compra com facilidade, mas recebeu o produto com atraso ou danificado, é disso que se lembrará. Qualquer problema na última milha pode minar a reputação de um negócio.

Prova disso, é uma pesquisa realizada pela Forrester & IBM, aponta que 7 em 10 consumidores provavelmente não farão outra compra com uma marca que proporciona uma experiência de entrega ruim. 

Para ter uma entrega eficiente é necessário criar uma operação estruturada, mas fazer isso acontecer para um volume cada vez maior de encomendas, em um tempo e custo que precisam ser cada vez menores, é desafiador. 

E os problemas não param por aí! Falhas na gestão de entregas podem gerar mais custos para a empresa, afetando a rentabilidade. É por isso que essa última fase da jornada de um pedido tem sido cada vez mais priorizada. 

As empresas buscam não apenas otimizar seus processos internos, mas também fechar boas parcerias com serviços de entrega. Manter o equilíbrio entre custo, velocidade e qualidade é o ponto central desse processo.

Baixe agora, gratuitamente, o ebook sobre gestão da última milha

Para ajudar a organizar melhor sua gestão de last mile, criamos o ebook “ Last mile: o conceito e os impactos na logística”, nele falamos tudo o que você precisa saber sobre a gestão de entregas da última milha. Confira alguns temas abordados no ebook de last mile:

📦 O conceito de last mile;

📦 A importância da gestão de entregas na experiência do consumidor;

📦 Boas práticas para a gestão da última milha;

📦 O impacto da tecnologia na gestão do last mile;

📦 Os principais indicadores de desempenho na gestão de entregas;

📦 O futuro do last mile.

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E muito mais! Com este ebook completo sobre last mile, você descobrirá como obter sucesso em sua estratégia de entregas agora!

 

6 dicas para fazer uma boa gestão de entregas

como fazer a gestao de entregas

Quem depende de entregas para comercializar seus produtos, sabe como é importante ter uma logística eficiente para que nada dê errado nos processos e o cliente não acabe insatisfeito com a empresa. 

Da preparação das mercadorias até a entrega no destino final, os desafios enfrentados são inúmeros, como as condições da via, fluxo do trânsito, custos dos combustíveis, entre outros. Por isso, é importante que todas as empresas saibam como fazer a sua gestão de entregas. 

Continue a leitura, vamos dar algumas dicas de como implantar melhorias nesse processo!

O que é uma gestão de entregas?

A gestão de entregas tem como finalidade monitorar a carga em tempo real, desde o momento que o veículo saiu do centro de distribuição até o cliente receber o produto. Em resumo, a gestão de entregas envolve diversos processos, como viabilizar soluções para reduzir os custos e aumentar a produtividade da frota. 

A vantagem de monitorar as entregas em tempo real é a facilidade em contornar imprevistos e tomar decisões rapidamente, garantindo a segurança da carga e dos motoristas. Outro ponto positivo é que se houver algum gargalo no processo, seja operacional ou financeiro, ele será identificado e corrigido mais facilmente.

É importante ressaltar que o rastreamento da entrega somente é possível com auxílio de um software. Realizar essa tarefa manualmente é inviável, além de não trazer informações precisas do deslocamento da carga. 

Os softwares de gestão de entregas possuem aplicativos que funcionam em celulares, permitindo a comunicação constante entre entregador, empresa e o cliente. Se houver algum imprevisto no caminho, como uma mudança inesperada de rota, o motorista consegue avisar a central imediatamente e assim, juntos, podem tomar as melhores decisões. 

Por outro lado, a empresa ao monitorar o caminhão em tempo real, pode repassar informações ao cliente, garantindo que tudo está correndo conforme o combinado e mantendo atualizado sobre o status da sua entrega.

Conheça os benefícios ao realizar uma gestão de entregas

As vantagens de fazer uma gestão de entregas vão além do monitoramento em tempo real. Esse processo é eficiente para operação logística em diversos aspectos. Confira! 

Precisão nas informações

Obter todas as informações precisas sobre o status das entregas para dar previsões confiáveis aos clientes é um dos desafios da logística atual. Um dos principais objetivos da gestão de entrega é justamente coletar todas as informações e atualizar em tempo real, para que assim, os gestores sempre tenham dados confiáveis e corretos para tomar decisões mais assertivas. 

A gestão de entregas não fornece apenas a localização da carga, mas também o número de quilômetros rodados, tempo de descarregamento, número de paradas, pausas do motoristas, entre outros. Além de identificar problemas, o gestor pode obter diversos dados sobre a operação logística, assim, implantar melhorias e otimizar resultados. 

Entregas mais ágeis 

As informações em tempo real e o contato com os motoristas possibilitam garantir aos clientes que a carga será entregue no prazo combinado. Se houver algum imprevisto ou possibilidade de atraso, há dados suficientes para pensar em soluções que evitem descumprir o combinado.

Redução de custos 

As informações disponibilizadas pela plataforma de gestão de entregas, ajuda a identificar os problemas e desperdícios de recursos, como combustível ou excesso de entregadores. 

Além disso, se houver devolução de mercadoria ou se o cliente reclamar, essas informações permitem entender o que deu errado, se é possível corrigir o erro ou até se as reclamações do cliente são válidas ou não. 

Como exemplo, a Vuupt tem o case de um cliente de food delivery que reduziu o número de entregadores da empresa, chegando a economizar cerca de R$ 24.000,00 por ano.

Leia mais: Coxinha da Hora: como a empresa reduziu o número de entregadores usando Vuupt

Segurança 

Saber a localização exata do veículo a todo o momento e se comunicar instantaneamente com o motorista é muito importante caso ocorra algum imprevisto na estrada que coloque o condutor ou a carga em risco. Informação e comunicação ajudam a tomar decisões acertadas e rápidas. 

Se a localização do veículo em tempo real é conhecida, também é possível saber imediatamente se houve algum desvio de rota, o que pode ser um indício de que o veículo foi roubado.

6 dicas de como implantar uma boa gestão de entregas

A logística é uma operação que envolve diversos esforços para que seu funcionamento seja preciso. Qualquer falha na entrega – produtos errados, em más condições, atrasos – pode comprometer a imagem da marca para o consumidor, que terá uma experiência negativa e provavelmente evitará comprar mais algum produto de sua marca. 

Essa situação afeta empresas de diferentes segmentos e portes. Porém, quanto mais uma empresa cresce, maior é a necessidade de ter um controle sobre as entregas, pois a demanda também aumenta. Além disso, o cliente está cada dia mais exigente e buscando atendimentos mais eficientes. 

Confira abaixo 6 dicas para melhorar os processos de logística do seu negócio!

1. Invista em sistemas de gestão

Os softwares são fundamentais para garantir a assertividade das informações, automatizar tarefas e permitir uma gestão eficaz. Além disso, a automatização permite que os recursos humanos disponíveis sejam alocados para funções mais estratégicas em vez de meramente operacionais.

2. Controle o desempenho da área

É fato que, se uma empresa não mede o seu desempenho, ela fica impossibilitada de implementar melhorias. Por isso, o acompanhamento de indicadores de desempenho é ideal para fornecer uma visão tanto do ambiente interno como do mercado externo.

Leia mais: KPIs logísticos: 5 indicadores de desempenho para sua gestão

3. Tenha um controle do estoque

O planejamento prévio do estoque é necessário para qualquer negócio, pois possibilita uma gestão eficiente de compras e um bom controle de vendas. Tenha um cuidado constante com estoque, sempre certifique se há a quantidade certa de produtos em relação aos que estão sendo vendidos, evitando assim que o consumidor finalize a compra de algo que está indisponível.

Faça uma previsão da demanda para ajudar no controle dessa área, estimando a saída e entrada de mercadorias. Se há um estoque físico, estabeleça um sistema de organização para otimizar esse setor, deixando os produtos mais vendidos em um local de fácil acesso.

4. Planejamento de rotas 

Para fazer uma boa gestão de entregas, é importante planejar bem as rotas que os entregadores irão percorrer. A roteirização – ou planejador de rotas – é um sistema composto por um algoritmo que executa diversos cálculos matemáticos, com o objetivo de criar o planejamento das rotas que sua frota irá percorrer, para fazer o deslocamento de forma mais eficiente, reduzindo o tempo, a distância e os custos operacionais.

Um planejador de rotas não vai indicar apenas os melhores caminhos, ele também leva em consideração diferentes variáveis para criar uma rota, como: 

  • Calcular prazo de entrega determinado pelo cliente; 
  • Tempo total de deslocamento;
  • Horário de trabalho dos motoristas;
  • Restrições e prioridade de entrega;
  • Distribuição das cargas nos veículos.

Em resumo, um roteirizador irá trazer maior eficiência para que a empresa possa executar todas as rotas no menor tempo possível e ainda reduzir os custos.

ebook gestao de entregas

5. Comunicação com o cliente

É imprescindível pensar na experiência do cliente com a entrega, pois um bom serviço é um fator  de peso para sua fidelização. Nesse caso, um sistema de rastreamento pode contribuir para que o consumidor confie mais na empresa, podendo acompanhar o processo de entrega de seu pedido. 

Esse recurso passa uma imagem de credibilidade e transparência ao comprador, também entrando em um dos itens a considerar na escolha da empresa.

6. Controle da jornada do motorista

A jornada de trabalho dos motoristas é regulamentada por lei. Quem trabalha dirigindo não pode passar mais de 12 horas atrás do volante e ainda possui um descanso mínimo. Os motoristas também têm direito a 30 minutos de descanso a cada quatro horas trabalhadas. 

O controle de jornada do motorista é obrigatório e é responsabilidade do empregador.  Uma boa gestão de entrega leva em conta o controle de jornada do motorista. Esse controle permite calcular corretamente os prazos de entrega, montar escalas de trabalho adequadas e garante a segurança da carga e do trabalhador.  

Por que investir em tecnologia para sua operação de entregas?

Imagina investir em ferramentas de roteirização, planejar rotas eficientes, movimentar todo o seu time de picking, carregar os veículos na ordem de entrega e, ao longo do dia, as entregas, coletas ou atendimentos, não ocorrerem de forma correta.

Esta falta de controle sobre o processo de deslocamento pode gerar inúmeras situações negativas para o seu negócio: atrasos, ficar mais tempo que o previsto no local de entrega, exceder a jornada de trabalho, insatisfação do cliente, dentre outros.

Com a plataforma da Vuupt é possível gerenciar todo o seu processo logístico de entregas ou coletas, em tempo real. Entenda cada passo da sua operação, acompanhe sua equipe, veja o tempo de entrega, avaliações de clientes e relatórios completos da sua última milha.

O nosso software foi feito para atender qualquer tipo de empresa e dos mais diversos mercados que precisam de praticidade, transparência e agilidade para focar onde realmente precisam: seu negócio. 

Um dos maiores benefícios de automatizar a sua gestão de entregas é a garantia de dados atualizados e confiáveis, que fornecem informações importantes para a tomada das decisões estratégicas.

Quer ter uma operação mais enxuta, decisões mais inteligentes e uma experiência agradável para o cliente? Fale agora com um dos nossos especialistas. 

Marketing logístico: o que é e como aplicar na sua empresa?

Marketing logistico

Para as empresas que desejam se destacar no mercado e manter-se competitivas devem investir em logística e marketing. No entanto, já passou o tempo em que esses departamentos trabalhavam de forma isolada. 

Para se destacar no mercado, muitas empresas estão integrando as duas áreas e investindo no marketing logístico. A princípio pode parecer estranho, mas analisando você vai perceber que faz todo o sentido. 

Vivemos em um mundo digitalizado, onde fazemos quase tudo pela internet. E o que leva as pessoas a comprar com uma empresa específica?

Você com certeza já tem a resposta: entrega rápida e frete barato, ou seja, eficiência logística!

Além disso, outros fatores influenciam na decisão de compra, como uma promoção imperdível, engajamento com a marca, se identificar com os valores e posicionamento da empresa. E quem faz tudo isso acontecer? O marketing!

Se a logística e o marketing, cada um fazendo o seu trabalho, são tão essenciais para o sucesso de uma empresa, já pensou nos resultados que a integração dessas duas áreas pode alcançar?

Por isso, neste artigo vamos te explicar a importância do marketing logístico e como essa estratégia pode trazer resultados positivos para sua empresa. Siga a leitura!

O que é marketing logístico?

O marketing logístico é a integração das áreas de logística e marketing, mas quais são os objetivos de unificar esses setores?

No início dos anos 1950, o marketing começou aparecer em empresas como General Foods e a IBM, que se deram conta que, para fidelizar os clientes, apenas a eficiência logística não bastava. Era preciso também descobrir o que eles desejavam. Neste contexto, o marketing entrou em ação. 

Por um lado, o objetivo da logística é cumprir metas: entregar determinada quantidade de mercadorias em um dado prazo, evitando atrasos ou desperdícios. O foco da logística costuma ser o processo – a entrega – e não o cliente.

Já no marketing, o contexto é outro. O objetivo é atrair e fidelizar os clientes, seja por meio de ações publicitárias ou engajamento nas redes sociais, a meta do marketing é descobrir o que o cliente quer e mostrar como a empresa é capaz de entregar justamente o que ele deseja.

Em resumo, o marketing logístico é a aplicação de estratégias de marketing à logística. Assim, o  objetivo da logística deixa de ser apenas a entrega, ou seja, o cumprimento de metas, e passa a ser a experiência e a satisfação do cliente.

4 Dicas para implantar o marketing logístico na sua estratégia

A aplicação de estratégias de marketing à logística gera a percepção de uma empresa que se preocupa em ouvir seus clientes, agregando valor à marca e, com o tempo, aumentando as margens de lucro. 

Basicamente, a satisfação dos clientes é o objetivo principal do marketing logístico. Toda integração entre essas duas áreas devem ter como propósito atender melhor o cliente.

A seguir, vamos dar algumas dicas para você aplicar os conceitos de marketing na sua logística. 

1- Entenda as necessidades do seu cliente

Como ter um processo personalizado e garantir a satisfação do cliente? O primeiro passo é conhecer o seu cliente. 

Para isso, invista em pesquisas de satisfação para saber o que os clientes acham da sua prestação de serviço. Um exemplo é a plataforma da Vuupt que envia de forma automatizada uma pesquisa de satisfação sobre a entrega. Assim, os clientes podem avaliar todo o processo do recebimento do produto. 

De certa maneira, esta é uma forma de mostrar que a empresa está aberta a críticas e sugestões promovendo um canal de comunicação. Isso é válido também para o site, você pode ter um espaço para envio de sugestões.

Também é possível solicitar ao marketing que entre em contato com alguns clientes. Desta forma, pode ser elaborada uma pesquisa mais aprofundada sobre os serviços e produtos oferecidos pela empresa, por exemplo. 

Não se esqueça de olhar seus próprios números, sua operação pode ter um volume de informações interessantes como: quais produtos vendem mais, para qual região existem mais entregas, quais foram os motivos de devolução, etc. Tudo isso, irá ajudar a montar o perfil dos seus clientes e iniciar a sua estratégia de marketing logístico. 

2- Identifique os pontos de melhorias da sua empresa

A opinião dos clientes irá ajudar a entender o que tem dado certo na sua empresa e o que precisa ser melhorado. Além disso, você saberá melhor o que eles desejam.  É com base nisso que você deverá estruturar a sua operação – especialmente, as suas entregas.

Com base nas sugestões, veja o que pode ser feito para melhorar a qualidade dos seus serviços e qual o impacto financeiro dessas mudanças. Outro ponto importante, fique atento ao que sua concorrência está fazendo, você pode retirar insights para melhorar sua operação. 

3- Eleja as prioridades a serem implementadas

Com a pesquisa em mãos, veja o que pode ser feito para melhorar os pontos fracos da sua operação logística. Crie uma lista dos problemas mais graves e pense em soluções para resolvê-los, veja alguns exemplos a seguir. 

É o custo do frete que está impactando os resultados? Uma opção é pensar em como deixar as entregas mais baratas, por exemplo, terceirizando ou reduzindo o gasto de combustível. 

A reclamação está no atraso das entregas? Uma opção é investir em um sistema para roteirização. Uma plataforma irá ajudar a planejar rotas mais eficientes, diminuindo o tempo de entrega, aproveitando melhor a frota e ainda reduzindo os custos.

4- Hora de reestruturar a operação 

Agora que já sabe a opinião dos clientes e elegeu as prioridades, chegou o momento de adaptar a operação às mudanças necessárias. Dois pontos são essenciais: o foco é melhorar a experiência do cliente e tudo deve integrar o marketing e a logística. 

Por exemplo, se for adotar um sistema de roteirização que vai tornar as entregas mais rápidas e baratas (ou seja: dar mais eficiência à área logística), não se esqueça de pensar em como comunicar isso de forma clara aos seus consumidores. 

Além disso, seja coerente. Tudo aquilo que você comunicar aos clientes deve ser cumprido, para não gerar frustrações e passar credibilidade. 

Cuidados ao integrar os setores de marketing e logística

O erro muito comum ao associar essas áreas é propor metas diferentes para esses setores. Quando falamos em integração, estamos falando também no compartilhamento de metas e objetivos.

Os benefícios trazidos pela aliança entre o marketing e a logística são vários, como aumento da produtividade e da competitividade, maiores taxas de fidelização dos clientes, redução dos custos e lucros mais altos.

Por isso, planeje bem a unificação desses setores e metas para que possam trabalhar em busca de um único objetivo. 

E qual sua opinião sobre a unificação desses setores?

Serviço de entrega: como a logística influencia na experiência do consumidor?

experiencia do consumidor

Em tempos de digitalização do consumo, a importância da logística eficiente e do chamado “last mile (ou última milha)” aumentaram bastante desde o começo de 2020. Mas, não foi somente o tempo de entrega que cresceu como diferencial competitivo. 

Outras facilidades, como a logística reversa, novos modelos de entrega e o uso de recursos de mobilidade, ganharam mais destaque para melhorar a experiência do cliente e entregar a flexibilidade que ele exige, seja para receber, enviar ou devolver produtos em questão de dias (ou horas).

Apesar da internet oferecer inúmeras facilidades em relação ao ato da compra, é fundamental assegurar que o cliente obtenha a melhor experiência possível. Na ausência de contato humano na venda, isso significa elaborar todos os pontos de contato entre a marca e o consumidor para garantir a melhor experiência. E claro, aumentar o potencial de venda. 

Neste artigo, vamos falar como o serviço de entrega influencia diretamente na experiência do consumidor. 

Por que a logística impacta na experiência do consumidor?

Quando compramos um produto online, finalizamos a compra e a expectativa é que o pedido chegue em boas condições e dentro do prazo informado. Afinal, isso faz parte do serviço básico que deve ser entregue pela logística. 

Com a grande diversidade de produtos no mercado, as marcas precisam encontrar meios para se destacarem perante os seus concorrentes. Uma boa experiência de compra é um dos fatores essenciais para fidelizar clientes e consolidar uma imagem positiva da marca. 

Neste contexto, é essencial que todo processo seja elaborado estrategicamente para garantir a satisfação do cliente. É preciso pensar na qualidade do produto, a apresentação do site, o prazo, preparação para o envio, transporte, entre outros. Basicamente, a combinação de todos esses fatores é o que constrói uma boa experiência de compra. 

Não menos importante, o transporte faz a ponte entre o produto e o cliente. Ou seja, é a última etapa antes do contato entre consumidor e marca seja de fato palpável. Assim, qualquer falha na entrega pode gerar insatisfação e quebrar todo um ciclo positivo construído até o momento.

Quais fatores afetam a experiência do consumidor na logística de entrega?

Não identificar a logística como parte essencial do negócio faz com que muitas empresas deixem de investir em soluções para melhorar essa área, o que resulta em inúmeras falhas de operações, alto custo e clientes insatisfeitos. 

A seguir, listamos alguns erros que afetam negativamente a experiência do consumidor em diferentes etapas do processo logístico. 

1- Valor do frete 

Segundo o site Reclame AQUI, 63,9% das pessoas que já abandonaram um carrinho de compras devido ao valor cobrado pelo frete. Ainda, 18,6% das pessoas desistem da compra em razão do prazo de entrega ser muito grande.

Esses números mostram como os custos com transporte podem impactar a decisão de compra. Portanto, para reduzir o valor do frete para o cliente, a empresa transportadora deve buscar alternativas que não elevem os custos logísticos. 

2- Atrasos na entrega 

Comprar o produto e não receber no prazo acordado, isso gera uma grande insatisfação para o consumidor. Por isso, as empresas precisam organizar melhor suas entregas, desde a separação do envio do produto até o planejamento das rotas de entrega. 

3 – Embalagem e armazenamento

É um dever do transportador garantir que o produto seja entregue em boas condições para o consumidor. Portanto, nos centros de distribuição a mercadoria deve ser acondicionada conforme as especificações do fabricante. E assim, devem seguir dentro dos veículos durante o trajeto até o cliente. 

Além disso, os veículos escolhidos para o transporte precisam ser adequados ao tipo de carga. Por exemplo, produtos perecíveis necessitam de veículos equipados com sistemas de refrigeração.  

Desta forma, o manuseio correto desde o momento que saiu do armazém e a embalagem adequada, evitam que o produto chegue com avarias para o consumidor. 

4 – Falta de informações no rastreio do produto 

Diferente do ambiente físico, na compra online o cliente não recebe seu produto no ato da compra. Portanto, ele deseja receber atualizações sobre o status do seu pedido. 

Não oferecer rastreamento ou dar informações escassas ao cliente, as empresas além de demonstrar falta de transparência do processo também expõe uma falta de segurança em não poder acompanhar suas próprias mercadorias.

5- Troca e devoluções

Tanto o processo de troca como a devolução de uma compra online é garantido pelo Código de Defesa do Consumidor. Porém, muitas empresas não investem e simplificam esta etapa logística. 

A logística reversa envolve processos e meios para recolher as mercadorias – o caminho inverso da entrega. Alguns fatores tornam a reversa um pouco mais complexa, pois você tem que lidar com a disponibilidade do cliente e da sua operação de entregas/recolhimento. Em algumas vezes, é preciso deslocar apenas um veículo para coletar um item específico, pois não havia rota para aquele local, por exemplo. 

Por isso, a empresa deve criar uma política de devolução e processos para que seja executada de forma rápida e simples. Tudo pensando em proporcionar uma melhor experiência do consumidor.  

ebook gestao de entregas

Como melhorar o serviço de entrega para o seu cliente?

Agora que você já sabe quais erros evitar ao organizar sua logística de entregas, veja algumas dicas para melhorar a experiência do consumidor com sua marca. 

1- Tenha mais opções de entrega

Uma das tendências logísticas para os próximos anos é continuar desenvolvendo meios de entregas mais ágeis. Hoje, algumas empresas já oferecem diferentes formatos pensando na experiência do consumidor. 

Um exemplo é o click and collect – uma expressão em inglês que se refere a pontos de retirada – antes de fechar o pedido, o consumidor tem a opção de escolher o local para retirar sua compra. Ou seja, o prazo de entrega fica menor. 

Leia mais: Logística no varejo: conheça algumas modalidades de entrega

Desta forma, sua marca irá transmitir maior credibilidade e confiança. Isso faz com que as expectativas sejam equilibradas, reduzindo o índice de insatisfação do cliente. 

2- Atenção ao transporte 

No caso de frota terceirizada, contrate uma empresa de procedência para que tenha certeza que sua mercadoria será entregue da melhor forma possível. Acompanhe os prazos de entrega e a avaliação do consumidor, lembrando que todo detalhe pode proporcionar uma má experiência de compra. 

Se possui frota própria, organize suas entregas e treine sua equipe para oferecer o melhor atendimento antes, durante e depois da entrega. Lembrando que, no momento em que o entregador repassa o produto ao cliente, esse é o ponto que a experiência do digital “se materializa” pela primeira vez. Não esqueça de encantar o cliente nesta etapa. 

3- Tenha uma comunicação efetiva

Na comunicação também precisa existir proatividade. Para garantir que o seu consumidor tenha a melhor experiência possível, é preciso certificar que as informações serão entregues antes mesmo dele ficar ansioso aguardando seu pedido. 

Por isso, invista em ferramentas que comuniquem os clientes sobre o andamento da sua compra. A Vuupt, por exemplo, envia notificações via sms ou e-mail para os clientes sobre o status do produto. Além disso, ele recebe uma previsão do horário da sua entrega. 

4-  Ofereça um bom atendimento 

Pensando no mundo online, os atendimentos são realizados por meio de chat, chatbots ou aplicativos de mensagens instantâneas. Portanto, as empresas devem se programar para responderem de forma rápida a essas dúvidas. Até porque, o meio digital imprime uma velocidade maior. 

Mas não esqueça dos canais mais tradicionais, como as perguntas frequentes no seu site e um e-mail para contato.

Bônus extra: tenha um maior controle do seu serviço de entregas

A logística é uma parte estratégica para as empresas que trabalham com serviços de entregas ou coletas. Existem diversos processos envolvidos até o produto chegar nas mãos do cliente. Portanto, nenhuma etapa pode ser negligenciada. 

Como foi mencionado, o cliente pode até ter uma boa experiência no processo de compra, mas se receber o produto após o prazo de entrega estabelecido ou com alguma avaria, com toda certeza, sua percepção será outra da empresa. A última etapa de entrega é uma das mais complexas e caras da logística, por isso, merece atenção redobrada. 

Desta forma, existem plataformas para ajudar a controlar o serviço de entregas, como a Vuupt. Com ajuda de um software é possível organizar as entregas, planejar rotas, acompanhar o pedido em tempo real durante as entregas, notificar os clientes e também obter dados importantes sobre sua operação. 

Quer ter um controle maior sobre seu serviço de entregas? Clique aqui e agende uma demonstração com o nosso time de especialistas. 

 

Q-commerce: como funciona a nova era do e-commerce

entregas ultra rapidas com q commerce

O comércio está evoluindo, a primeira geração foi marcada pelas compras feitas em contato físico com a loja. Hoje, nos encontramos na era do comércio eletrônico e agora presenciamos uma nova geração, o q-commerce. 

O q-commerce ou comércio eletrônico rápido (quick commerce) é caracterizado pela rapidez nas suas entregas. A transformação deste cenário está diretamente ligada a mudanças nos hábitos dos consumidores, que têm maiores exigências com o processo de entregas.

Neste post, vamos explicar o que é o q-commerce e as suas principais características. Continue a leitura! 

O que é q-commerce?

O q-commerce não é algo realmente novo, mas o termo começou a ser propagado recentemente. Por isso, vale a pena explicá-lo melhor. 

O q-commerce é baseado no modelo de entrega de alimentos. Afinal, ninguém mais surpreende de pedir um hambúrguer e receber o produto em menos de uma hora em sua casa. Então, por que esse recurso não pode ser aplicado a outros produtos e serviços?

O comércio eletrônico vem reduzindo drasticamente o seu tempo de entrega, grandes marcas e lojistas podem entregar no mesmo dia ou em questão de horas. Isso deve-se a uma motivação de compra mais recorrente dos consumidores, além do imediatismo do “aqui e agora”. 

Qual a diferença entre e-commerce e q-commerce?

Apesar de ambos os conceitos estarem ligados ao comércio digital, a velocidade é a sua principal característica de distinção. Basicamente, o q-commerce é uma evolução do e-commerce, entretanto, não é apenas isso que este tipo de comércio apresenta aos consumidores. Veja a seguir outros diferenciais.

Tempo de entrega

O e-commerce consegue entregar produtos rápidos, porém, o q-commerce realiza as entregas numa fração de tempo. 

Disponibilidade em estoque

Não é apenas uma solução ágil de entrega, mas também por ter itens que se encontram disponíveis devido à monetarização e ajuste do inventário em tempo real. 

Menos itens, mais pedidos

Há uma crescente demanda de entrega de produtos em quantidades menores, ou seja, os clientes comprarão menos itens, mas com uma maior frequência de compra, como um ingrediente urgente que falta para finalizar uma receita, a reposição de uma bebida em um evento ou um medicamento importante.

Logística diversificada 

A terceirização da logística no q-commerce é mais comum, dentro do modelo de crowdsourcing, que utiliza recursos conectados a uma comunidade online. Esta logística é uma alternativa aos modelos tradicionais, utilizando transporte como bicicletas e motos, por exemplo.

O formato viabiliza entregas rápidas, de forma econômica e sustentável, além de fornecer a agilidade e flexibilidade necessárias para responder de forma adequada à demanda dos clientes, sete dias por semana e vinte e quatro horas por dia.

Mudança no modelo operacional 

Nem todas as empresas que adotam o q-commerce usam o mesmo modelo operacional, mas é comum entre elas os microhubs ou dark stores espalhadas pelas cidades, com um raio de atuação limitado de até 3 quilômetros, com estoque de produtos com caráter emergencial (alimentos e bebidas, limpeza, higiene pessoal, tabacaria, entre outros). Isso significa que os pedidos podem ser atendidos cerca de 25% mais rápido do que o atendimento tradicional na loja.

Expectativas dos clientes

No centro do fenômeno q-commerce estão as expectativas de atendimento ao cliente. As pessoas desejam que seus pedidos específicos sejam entregues rapidamente e com baixo custo, mas sem prejudicar a qualidade. Elas desejam ter uma experiência de marca semelhante ao que conhecem em outros formatos de entrega e lojas.

quadro comparativo e commerce e q commerce

Fonte: Mercado e Consumo

O futuro das entregas ultra rápidas 

O comércio eletrônico viveu um boom nos últimos meses. Os usuários que já eram regulares aumentaram seus pedidos e os que ainda estavam relutantes acabaram aderindo à tendência de compras online.

É provavelmente, por isso, que faz mais sentido do que nunca oferecer aos clientes a possibilidade de comprar aqueles produtos que até agora muitos não teriam considerado comprar online. O público entendeu que isso funciona e é seguro em todos os níveis.

A segurança é uma das chaves para tudo o que tem e terá a ver com comércio nos próximos meses. Esta nova forma de comprar depende muito do fato de que estamos minimizando os riscos : como uma empresa de q-Commerce, não estamos apenas vendendo e entregando um produto, mas o verdadeiro valor agregado é que o cliente está economizando tempo e resolvendo uma demanda quase imediatamente. 

Os clientes vão esperar cada vez mais conveniência, enquanto os varejistas descobrirão que oferecer entregas rápidas se tornará mais uma necessidade de sobrevivência no mercado do que apenas um benefício. 

 

Last mile: conheça os desafios da fase final de entrega

desafios do last mile - imagem do motoboy em desenho com imagem de uma cidade ao fundo fazendo referência de deslocamento de um ponto ao outro

O crescimento do e-commerce e a migração da experiência física para online, fizeram surgir muitos desafios na cadeia logística para as empresas, mais especificamente, na fase que envolve a última etapa do processo de entrega, conhecido como last mile. 

Com a estratégia omnichannel, a entrega da última milha ganhou ainda mais importância, fazendo com que as empresas repensassem a sua operação logística e rede de transportes, a fim de oferecer uma experiência de compra unificada e qualificada. 

O last mile está exatamente ligado a impressão que a empresa deixará ao cliente. Se ele foi bem atendido e fez a compra com facilidade, mas recebeu o produto com atraso ou danificado, é disso que se lembrará. Qualquer problema na última milha pode minar a reputação de um negócio.

E os problemas não param por aí. Falhas na última milha podem gerar mais custos para a empresa, afetando a rentabilidade. É por isso que essa última fase da jornada de um pedido tem sido cada vez mais priorizada. 

As empresas buscam não apenas otimizar seus processos internos, mas também fechar boas parcerias com serviços de entrega. Manter o equilíbrio entre custo, velocidade e qualidade é o ponto central desse processo.

Continue a leitura e descubra quais são os desafios do last mile! 

O que é last mile?

Last mile (que poderia ser traduzido como “última milha”) é a expressão que representa o último trecho de uma entrega, quando um produto sai do centro de distribuição ou loja física e vai até o endereço final do pedido.

Essa é considerada uma das etapas mais caras da logística, podendo comprometer uma grande fatia do orçamento. Segundo dados da Business Insider, o last mile sozinho corresponde a 53% do custo total de envio do produto

O last mile é conhecido como uma das partes mais caras e demoradas do processo de remessa. Isso porque envolve variáveis como: aproveitamento de veículo, volume de entregas, planejamento de rotas, prazo de entrega, fluxo de trânsito, entre outros. 

Leia mais: Tudo que você precisa saber sobre last mile

Por isso, a grande importância em acompanhar esta etapa da entrega, para reduzir gastos e melhorar a prestação de serviços ao cliente.

Os desafios do last mile na operação de entregas 

Pode parecer simples a entrega de uma mercadoria, porém por trás de toda operação existem diversas dificuldades a serem enfrentadas. Afinal, tem toda a organização da mercadoria, o planejamento das rotas, a gestão e, por fim, o produto entregue na casa do cliente. 

A seguir, fizemos um levantamento dos desafios do last mile e quais são mais recorrentes em uma operação logística.

Agilidade na entrega

Quanto menor o tempo de espera do cliente pelo produto, melhor. Segundo a Invesp, 80% dos compradores desejam que a entrega de uma compra online seja realizada no mesmo dia. 

A conversão de vendas com entregas em até 1 hora quando comparada com 48 horas é 62% maior, conforme dados da Magalu, citados pelo site InfoMoney. Isso demonstra que as entregas precisam estar cada vez mais ágeis para atender os desejos dos consumidores. 

Por isso, o last mile se mostra ainda mais importante na otimização das entregas. 

Número de reentregas 

A falta de previsibilidade ou horários inconvenientes é um desafio para as entregas da última milha. Isto é, o entregador consegue chegar ao local, mas não há ninguém para receber o produto. 

Um estudo da Capgemini Research Institute aponta que cerca de 73% dos consumidores dizem que a entrega feita em um horário conveniente é mais importante que a entrega rápida. Isso porque não há problemas com a reentrega, o que gera mais atraso e burocracias para o cliente. 

Um dos desafios do last mile é desenvolver uma previsibilidade e melhorar a comunicação com o cliente para que a taxa de reentregas seja menor. Além disso, os sistemas desenvolvidos para a última milha auxiliam na logística reversa para otimizar as reentregas com o objetivo de diminuir o seu custo e prazo. 

Custos com o frete 

Outro desafio do last mile é reduzir os custos da entrega para impactar no valor do frete. Segundo o Statista, cerca de 63% dos compradores abandonam um carrinho de compras quando o custo do envio é muito alto

Querendo ou não, o valor do frete impacta diretamente na satisfação do cliente. Por isso, uma entrega que seja mais acessível pode ajudar a diminuir a taxa de abandono do carrinho de compras. 

Altos custos operacionais 

Uma operação de entregas demanda um bom planejamento para que seja executada com excelência. Esse processo exige uma série de variáveis, por exemplo: é preciso ter os veículos adequados, carregar os carros de acordo com sua capacidade, planejar boas rotas, monitorar as entregas, gerir o gasto de combustível, entre outros. 

Qualquer falha nesse processo é um indicativo que os gastos podem aumentar. Além disso, existem as variáveis não controladas pela empresa, como o fluxo de trânsito ou restrição de circulação de determinados tipos de veículos em centros urbanos.  

Em resumo, tudo isso impacta diretamente nos custos. Um veículo rodando acima da sua capacidade, pode ter um número maior de manutenções. Um atraso na entrega, gera a insatisfação do cliente que pode não comprar mais, perdendo vendas. Uma rota mal planejada, gasta mais combustível. 

Tanto que foi mencionado anteriormente, que a última milha de entrega é uma das etapas mais caras do processo logístico. Por isso, as soluções de last mile surgem para ajudar a superar esses desafios. 

Monitoramento da entrega em tempo real

Um dos desafios do last mile consiste na melhoria do processo de entrega para o cliente. Ultimamente, somente o código de rastreio não é mais suficiente. Eles esperam um acompanhamento em tempo real. 

Basicamente, o cliente espera ver cada passo da entrega da sua encomenda e sua precisão de chegada. Desta forma, é estabelecida uma comunicação direta entre o cliente e o entregador evitando conflitos de informações. 

Segurança 

O roubo de encomendas é outro desafio do last mile. Só para exemplificar, o Brasil registrou mais de 14 mil ocorrências de roubos de cargas em 2020, segundo informações da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, muitas delas provavelmente na etapa final de entrega. Houve uma redução de 23% deste tipo de ocorrência em relação a 2019, mas ainda assim é preocupante.

Além disso, há outros desafios, sendo um deles os extravios. Tanto o e-commerce quanto a empresa que faz a entrega podem ter prejuízos com extravios de encomendas. Produtos quebrados durante o trajeto geram custos para trocas e minam a reputação da marca.

Como otimiza a última milha da entrega?

Levando em consideração os fatores citados anteriormente, o cenário da logística precisa ser tratado de forma estratégica pelas empresas. Por isso, para superar os obstáculos apresentados e construir processos mais inteligentes e eficientes nessa etapa da entrega, as empresas devem investir em tecnologia.

Em geral, o maior volume de cargas a ser entregue está localizado nos grandes centros urbanos. Assim, é importante utilizar ferramentas de análise e de previsibilidade de dados para melhorar as rotas, tornando-as mais rápidas até os locais de entrega, com custos operacionais mais baixos.

Existem, atualmente, sistemas especializados para o gerenciamento da última milha. A grande maioria permite captar as informações das entregas, roteirizar e monitorar em tempo real toda operação, proporcionando um maior controle e otimização dos recursos. 

Não menos importante, apesar da grande relevância do last mile para as entregas, a empresa não pode esquecer de toda cadeia logística. É preciso que todo o processo seja eficiente e organizado, desde a gestão de estoque até a expedição. Qualquer detalhe impacta diretamente no prazo de entrega. 

Vuupt: plataforma especializada na gestão do last mile 

A Vuupt é uma plataforma especializada em roteirização e gestão de entregas para você que possui seu motoboy/entregador próprio ou terceirizado. Com o nosso software, você vai poder planejar e criar rotas mais rápidas para seus entregadores. 

Acompanhe todo o seu processo de entrega em tempo real e saiba onde estão os entregadores e como eles estão se saindo. Notifique os seus clientes via SMS ou e-mail, permita com que eles rastreiem o seu entregador e avaliem (5 estrelas) o serviço de entrega. 

São inúmeras outras funcionalidades que, certamente, entregarão valor para sua empresa. Quer saber mais? Fale agora com um dos nossos especialistas.