O futuro do last mile promete entregas ágeis, foco na experiência do consumidor e muita tecnologia para operação logística.
Quais são as perspectivas para o futuro do last mile?
Publicado em
25 de janeiro de 2022
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As empresas têm buscado soluções para atender a demanda dos consumidores imediatistas. Desta forma, muitas alternativas para a entrega rápida têm surgido, que vão além do transportador tradicional.
Para sobreviver neste mercado é preciso encontrar formas de se adaptar e entregar o que o cliente deseja. Veja algumas alternativas que norteiam o futuro do last mile.
O futuro do last mile
Vivemos num mundo onde a transformação digital afeta diretamente as relações de consumo e a forma de atuação das organizações. Gradativamente a tecnologia vai invadindo processos, permitindo mais automação, mais otimização de recursos e, consequentemente, um resultado melhor na performance das cadeias de suprimentos.
Para suportar essa transformação digital, as empresas que atuam no segmento de logística vêm passando por grandes mudanças. Processos inovadores e disrupção tecnológica passam a ser rotina, alterando as regras do jogo do mercado, das relações de consumo e da sociedade inteira.
O crescimento do varejo online impulsionou o aumento de demandas na logística last mile. Dados do Fórum Econômico Mundial apontam que até 2030 as entregas na última milha poderão crescer em até 78%. Mas, ainda hoje, o maior número de reclamações dos consumidores diz respeito às entregas.
Por isso, é preciso entender quais serão os desafios e consequências na performance das entregas e o que será preciso otimizar para manter a qualidade do serviço prestado e a sustentabilidade das operações.
Neste contexto, alguns movimentos no mercado já são percebidos para otimização das entregas. Um exemplo é o investimento em novas soluções para reduzir o tempo de entrega e custo do processo, conheça alguns deles:
- Lockers: pontos de coleta localizados estrategicamente próximos aos pontos de necessidade dos clientes finais;
- Pick-up points: locais comerciais que se tornam parceiros de entregas, tais como floriculturas, restaurantes, cafés e sorveterias que disponibilizam suas lojas como ponto de apoio;
- Social delivery: serviço colaborativo em que entregadores autônomos transportam itens dentro do mesmo bairro ou cidade em que vivem;
- Entrega noturna: entregar produtos após o horário comercial, observando a legislação local, segurança e regras em condomínios;
- Crowdshipping: entregas realizadas a pé ou de bicicleta por entregadores monitorados pelos consumidores no local de maior conveniência para o cliente;
- Ship from store: é o envio de produtos sem o uso de centros de distribuição. Em vez de deixar todo o estoque concentrado em apenas um local, as mercadorias ficam distribuídas nas próprias lojas físicas.
Leia mais: Logística no varejo: conheça algumas modalidades de entrega
No exterior, vemos que nos Estados Unidos as entregas da Amazon Prime no mesmo dia e no dia seguinte se tornaram o padrão de fato no comércio eletrônico. As pessoas querem conveniência e gratificação instantânea, desejo evidenciado pelo fato de que aproximadamente 45% dos consumidores dos EUA são membros do Amazon Prime.
Independentemente do segmento de negócio, as empresas que realizam entrega e desejam ser competitivas no mercado precisam investir no last mile. Tanto para acompanhar o comportamento do consumidor quanto para fidelizar os clientes. Além, é claro, de ter uma operação mais eficiente e com os custos reduzidos.
O céu é o limite para o futuro da última milha
O drone parecia uma realidade distante no mundo da logística de entregas no Brasil, mas em janeiro de 2022, pode-se dizer que este fato está próximo de se concretizar. Passamos dos testes para, finalmente, chegarmos à prática.
Em uma notícia divulgada no site do Ifood, a empresa comunicou uma parceria Speedbird Aero, se tornando a primeira empresa das Américas autorizada a realizar entregas usando drones, ou RPAs (Aeronave Remotamente Pilotada), em todo o território brasileiro.
Essa autorização, concedida pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para uso diário comercial, é inédita no mercado e no continente. Com ela, os drones são liberados para realizar entregas com cargas de até 2,5 quilos em um raio de 3 quilômetros, inclusive em ambientes urbanos, mantendo margens de segurança estabelecidas no projeto.
Isso porque os drones fazem apenas uma parte do trajeto: eles levam os pedidos até um droneport (área específica e segura para pousos e decolagens de drones), onde são coletados por um parceiro entregador do iFood que completa a entrega fazendo o transporte até a porta dos clientes.
Clique aqui para conferir a matéria na íntegra!
E quais são suas apostas para o futuro do last mile?
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