Comportamento do consumidor: quais as perspectivas para o e-commerce em 2023?

comportamento do consumidor

Diferente de alguns setores, o mercado online tem muito a comemorar nos últimos anos. Depois das incertezas da pandemia, o consumidor brasileiro manteve como seu “novo normal” o hábito de realizar compras virtuais.

Quem saiu lucrando foram as empresas que já faziam parte deste universo ou se adaptaram para sobreviverem neste cenário. Segundo a ABComm Forekast (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), em 2021 foi atingido um número histórico de R$150,82 bilhões movimentados, um crescimento de mais de R$18 bilhões em comparação ao esperado para 2022, quando mais um recorde será batido. A previsão é faturar R$169,59 bilhões.

Diante deste cenário, vamos trazer algumas perspectivas do que aconteceu no e-commerce neste ano, o que as empresas podem aguardar para 2023. Continue a leitura! 

O comportamento do consumidor no e-commerce 

Antes de analisar qualquer dado do mercado, vale a pena refletir quais fatores levam ao aumento do consumo online. Uma pesquisa realizada pela Opinion Box em parceria com a Octadesk, levantou como principais motivadores três aspectos: preço, praticidade e promoções. 

De acordo com a pesquisa, nesse sentido, 73% consideram o preço mais acessível no e-commerce do que nas lojas físicas. Além disso, 72% afirmaram que o motivo para comprarem no e-commerce é a praticidade de comprar sem precisar sair de casa e, para 69%, existem promoções que só encontram na internet.

Outras concepções é que o consumidor online já possui uma certa maturidade neste segmento. Cerca de 19% das pessoas já compram online há mais de 10 anos. 

As perspectivas para o futuro são animadoras para o setor, 7 em cada 10 entrevistados disseram que a frequência de compras online aumentou no último ano e 55% afirmaram que a frequência com que compram na internet aumentará nos próximos 12 meses.

Em relação às categorias mais procuradas pelos consumidores do comércio eletrônico, nos últimos 6 meses, os usuários compraram mais roupas (60%), eletrônicos (49%) e calçados (47%). 

No entanto, de quais segmentos as pessoas não comprariam produtos pela internet? De acordo com a pesquisa, 28% não comprariam óculos, 26%, colchões e 19%, medicamentos.

Ainda assim, a realidade pode mudar: 77% afirmam comprar online alguns produtos que, até algum tempo atrás, não imaginavam comprar nesse formato.

Cenário do e-commerce em 2022

Quando se fala de e-commerce, a Black Friday é uma data marcante para o segmento. Nesta perspectiva, vamos apresentar alguns dados de 2022. 

De acordo com um relatório publicado pela Conversion, a Black Friday 2022 representou o melhor resultado do ano em acessos, com um aumento de 18,8%. Em números absolutos, foram 2,63 bilhões de visitas únicas no mês – superando em 13% o melhor desempenho do ano (2,33 bilhões, em julho).

Neste ano, para além da alta já esperada na procura por eletrônicos e eletrodomésticos (39,3%), os segmentos que aproveitaram a demanda aquecida foram os de Esportes (43,7%) e o de Joias e Relógios, que experimentou o crescimento mais expressivo do relatório: 65%. 

Segmentos mais robustos do e-commerce também cresceram em tráfego em novembro, com destaque para os marketplaces, que tiveram 20% mais visitas do que no mês anterior. Com 1,15 bilhão de acessos, foi também o melhor desempenho do varejo eletrônico em 2022.  

Nesse contexto de alta, as plataformas e marcas que formam o e-commerce também ganharam visitantes. 

Os resultados mais expressivos foram da Magalu, que chegou a 141 milhões acessos únicos (alta de 38% na comparação a outubro), e da Americanas, que cresceu 34%, pulando de cerca de 91 milhões de visitas para 123 milhões em novembro. 

A chinesa Shopee aumentou seu tráfego em 25%, ganhando mais de 35 milhões de acessos no mês. As outras marcas que figuram no topo dessa lista tiveram curvas mais tímidas: o Mercado Livre, que segue na dianteira do ranking, teve alta de 5,1%. A Amazon Brasil subiu apenas 2%. 

Até setembro, a Amazon era líder do Share of Search, mas agora tem a concorrência da Stanley (50%), marca de copos térmicos que faz sucesso no Brasil desde o começo do ano, e a Loja do Mecânico, do segmento Automotivo (47%). A plataforma norte-americana soma 52% das buscas.

Tendências para o e-commerce em 2023

Quando falamos no valor de compra é interessante observar a evolução do ticket médio de compra e volume de pedidos gerados nos últimos anos. Em 2021, foi de R$455, um valor que praticamente não se alterou em relação a 2020 (R$453 por compra). Entretanto, foram 353 milhões de pedidos, alta de 16,9% em comparação com 2020, mostrando que as pessoas se aproximaram mais da modalidade de compra online.

Já para 2022 o ticket médio esperado é de R$460, com 368,68 milhões de pedidos. A projeção realizada pela ABComm Forekast calcula que, em 2023, o crescimento do e-commerce será de R$185,7 bilhões. O ticket médio pode subir para R$470 por compra, enquanto serão 395,1 milhões de pedidos e 87,8 milhões de compradores.

O papel das redes sociais

Quando pensamos em e-commerce não se limita apenas às transações realizadas por meio de um site. Atualmente é possível realizar todo o processo de compra – até mesmo o pagamento – sem sair de uma rede social.

Dessa forma, é inegável o papel que elas têm no cotidiano do consumidor digital. Além disso, para muitos, é nas redes sociais que os produtos desejados e suas respectivas lojas são encontrados. O Instagram, o Facebook e até o TikTok de uma loja podem ser importantes para que ela seja encontrada por quem mais importa.

De acordo com a Opinion Box, 66% pesquisam por produtos no Instagram antes da compra, 51%, no YouTube, 36% no Facebook e 11% no TikTok. Além disso, os anúncios nas redes sociais também geram bastante impacto nesse momento: 67% já compraram produtos que viram em anúncios nas mídias sociais.

O marketing de influência também exerce um grande impacto nas vendas online: 41% já compraram produtos indicados por influenciadores digitais. Entre essas pessoas, mais de 80% o fizeram por causa da rede de fotos e vídeos.

Logística no e-commerce

Não é apenas vender um produto online, a mercadoria deve chegar antes ou dentro do prazo acordado. Por isso, a logística é cada vez mais estratégica e influente na experiência de compra do consumidor. 

Uma das maiores reclamações do e-commerce está associada com atraso na entrega dos pedidos. Por isso, investir em tecnologia é um passo primordial para obter sucesso na operação de entregas. 

Quando se fala em gestão de entregas, alguns pontos são cruciais para o sucesso da entrega como:

  • Distribuição de cargas;
  • Planejamento de rotas;
  • Priorização de atendimento;
  • Jornada de trabalho dos motoristas;
  • Notificação aos clientes sobre o status do produto.

Além disso, um software permite obter dados estatísticos sobre a operação, que vão desde a quilometragem rodada ao monitoramento em tempo real. Desta forma, o gestor pode tomar decisões estratégicas para melhorar a prestação de serviços e até mesmo reduzir os custos logísticos. Para ter uma gestão de entregas mais efetiva, clique aqui e conheça a plataforma da Vuupt. 

Quais são as suas expectativas para o e-commerce em 2023?

Atendimento Omnichannel: por que seu e-commerce deve investir nessa estratégia?

Atendimento Omnichannel

As mudanças observadas nos hábitos de consumo tem exigido de empresas uma abordagem mais abrangente, o que permite a implementação do atendimento omnichannel aos clientes que entram em contato com estabelecimentos comerciais. 

Essa é uma abordagem de vendas multicanal cuidadosamente selecionada para fornecer uma experiência de compra perfeita e mais ampla para o cliente, podendo haver convergência entre os pontos de contato. 

Nesse sentido, é preciso considerar que as opções de comunicação, assim como a estratégia de marketing digital, também devem se basear no comportamento e na interação com o cliente de forma ampla, identificando os interesses e canais comumente utilizados, trazendo a melhora na experiência da marca de forma universal. 

Ou seja, é o comportamento do consumidor que determina os próximos passos em uma jornada de compra e os ambientes de presença da empresa.

Isso significa que cada cliente terá sempre uma experiência única com o estabelecimento comercial, dentro da personalização, humanização e identidade traçada para a empresa, bem como conforme o histórico de relação com a marca.

Do que se trata o omnichannel nos negócios?

A implementação do método omnichannel permite que os consumidores possam se conectar com uma marca por meio de diferentes canais disponíveis pelas empresas, como telefone, aplicativo, sites e redes sociais. 

A presença de um atendimento omnichannel também pode ser encarado como uma estratégia. 

Isso porque os clientes podem se engajar com uma marca ao clicar em um anúncio online ou visitando um site corporativo, sendo direcionadas a outros ambientes ou criando uma relação mais fortalecida.

Dessa forma, cada um dos canais disponíveis passam a ser uma ferramenta para dar continuidade à comunicação, e fortalecer a jornada, sempre com a troca de mensagens entre empresa e consumidor sendo registrada adequadamente para posteriores contatos e continuidade do atendimento.

Com a aplicação de um planejamento adequado, a experiência é melhorada e cada canal é atualizado de forma automatizada, conforme a última experiência que o cliente teve com a empresa. 

Cada ponto de contato ao longo do processo cria uma experiência unificada entre consumidor e empresa, ou mesmo os leads, também conhecidos como os clientes em potencial. 

Os canais podem ser distribuídos em diferentes formatos, como:

  • Chatbot;
  • DM (Direct Message);
  • E-mail;
  • Redes sociais;
  • Telefone.

Ao disponibilizar ao consumidor as mais diversas maneiras de se comunicar e se envolver com uma marca, a empresa se torna mais presente em seu cotidiano, sendo extremamente conveniente para fazer isso a qualquer tempo e proporcionando mais oportunidades de negócio.

Quais modelos de atendimento comercial?

O consumidor busca o máximo de informações, utilizando diferentes fontes para decidir por uma compra.

Para isso, utilizam os mais diversos canais disponíveis por uma empresa e, sendo assim, aquelas que concentram operações omnichannel promovem uma melhor experiência para o cliente em potencial. 

De qualquer forma, é importante conhecer quais os modelos de atendimento existentes, e como eles funcionam na prática. 

1- Canal único de atendimento

Um estabelecimento comercial que possui um único canal reduz a possibilidade de venda para um maior número de consumidores, limitando os acessos.

Isso por si só pode funcionar de maneira adequada, possibilitando vendas, no entanto restringe muito a possibilidade de atingir mais e novos clientes em potencial. 

Quem quer vender Cabo de aço revestido preto para o público não pode restringir o marketing apenas via e-mail, ou utilizando apenas uma linha telefônica para recepção de pedidos, afinal, as facilidades do cotidiano são determinantes para a conclusão de uma compra.

Os leads estão espalhados em diferentes plataformas digitais, e o ideal é inserir canais adicionais para quem pretende expandir os negócios e crescer no mercado consumidor.

2- Multichannel amplia possibilidades de venda

O multichannel amplia as chances de venda de um empreendimento comercial, ainda mais quando oferece canais online e offline. 

A interação entre empresa e consumidor de quem procura por uma Empresa de manutenção de equipamentos hospitalares pode ser por redes sociais, pelo telefone, ou mesmo em uma loja física. 

Com uma presença online firme e devidamente estabelecida, os leads passam a conhecer um espaço onde podem verificar os produtos e serviços, e como entrar em contato de maneira mais fácil e acessível sempre que necessitarem.

O multichannel se mostra uma estratégia interessante para que as pessoas possam se envolver com a marca e conhecer o que está sendo oferecido como bem de consumo.

3- Omnichannel amplia a possibilidade de contato

O atendimento omnichannel amplia as possibilidades de contato que o multichannel oferece. Sem um não existe o outro, essa é a verdade. 

A grande diferença é que no modelo omnichannel há uma conexão entre todos os canais disponíveis, podendo ter uma continuidade de comunicação de uma maneira fluida e sem perder nenhuma informação, otimizando e facilitando a conclusão de vendas. 

Caso um cliente procure por uma empresa de diarista em BH e encontre nas redes sociais, pode iniciar um primeiro contato, sendo possível dar continuidade ao atendimento por meio de outros canais, como e-mail, chat ou mesmo uma ligação telefônica.

Benefícios do atendimento omnichannel

A partir do momento que uma empresa emprega o atendimento omnichannel à realidade corporativa, passa a oferecer aos clientes uma base de dados completa e totalmente centralizada. 

Tudo isso com acessibilidade pelos diferentes canais disponíveis, o que aumenta a visibilidade dos produtos e serviços, ofertas e promoções, além de prover qualquer tipo de informação necessária. 

Dessa forma, vale identificar os benefícios e como eles são essenciais para quem investe em um atendimento omnichannel, com todas as possibilidades de alcance a que se propõe.

1- Experiência unificada junto à empresa

Os consumidores esperam encontrar facilidades quando percebem que é possível comprar pela internet, em um e-commerce ou um marketplace. 

Essa experiência deve ser unificada, com um serviço contínuo entre os meios de comunicação. 

Isso é facilitado a partir de uma identificação única, proposta de forma automatizada, ou por decisão do próprio consumidor, com login e senha pessoal e intransferível. 

O que toda empresa deve se atentar é que, conforme o número de pontos de contato se amplia, aumenta também a necessidade de uma integração perfeita entre um canal e outro, bem como equipes e ferramentas adequadas para o processo de continuidade de forma qualitativa. 

A divulgação de um produto como camara fria expositora de varejo deve estar atualizada em todos os canais, para não causar qualquer tipo de dúvida, ou até mesmo prejuízo financeiro. 

Isso deve ser aplicado desde a divulgação por meio de anúncios em plataformas digitais, envio de boletim informativo por e-mail, uma conversão por meio do chatbot do site, ou em um bate-papo com a equipe na loja física.

Ao derrubar qualquer tipo de barreira entre canais, ou seja, manter um atendimento omnichannel, o consumidor está com o poder de interação com a empresa de uma forma que seja completamente natural e ágil, da forma que for mais conveniente.

2- Aumento em vendas e no tráfego

Tornar uma estratégia de vendas envolvendo o atendimento omnichannel pode não ser tão simples de início. No entanto, pode valer a pena todo o investimento de tempo e capital financeiro a partir da implementação.

Os canais adicionais de uma imobiliária que trabalha com locação de armazenagem temporária, por exemplo, permitem maior contato entre os consumidores e a empresa. 

Isso se mostra mais eficiente para o aumento de vendas e do tráfego do site comercial, da loja virtual, e de outros canais disponíveis, como e-mail e redes sociais. 

A explicação está no atendimento omnichannel e na possibilidade de comparação com empresas que trabalham com apenas um canal de comunicação, ou mesmo dois, como e-mail e telefone. 

Ou seja, o omnichannel amplia consideravelmente qualquer chance de fechar um negócio em relação às empresas que não investem nesse tipo de serviço.

3- Aumento de fidelidade do cliente

Os consumidores que entendem o alcance do atendimento omnichannel podem gastar mais por causa da facilidade de acesso à empresa e, de forma natural e orgânica, se tornam fiéis à marca.

Uma instituição educacional que oferece curso de socorrista e resgatista pode manter contato com ex-alunos para oferecer outros produtos em forma de especialização em áreas específicas. 

Assim, permite maior fidelização e possibilidade de recomendação da marca junto a amigos e familiares. Afinal, há diversas formas de contato que podem ser mais interessantes para uma ou outra pessoa. 

Ao envolver o cliente fidelizado, o atendimento omnichannel permite enviar cupons de desconto, novas campanhas publicitárias e outras estratégias de marketing digital e tradicional, sem qualquer problema.

4- Coleta de dados via de inbound marketing

O inbound marketing, ou marketing de atração tem como principal finalidade a captação de dados de leads, e com isso permite às empresas rastrear quem mostra interesse sobre os produtos e serviços disponíveis. 

Dentro de uma campanha publicitária sazonal, por exemplo, é comum que muitas pessoas façam uma pesquisa sobre manutenção de ar condicionado RJ e, de alguma forma, acabar encontrando a empresa ideal que oferece o atendimento omnichannel 

Ao rastrear esses leads, fica mais fácil propor ao potencial cliente uma experiência personalizada, com a resolução dos problemas apresentados a partir da busca inicial. 

A abordagem omnichannel permite que as empresas façam uma captação sobre os conteúdos e as ofertas que podem encorajar os leads para que estes se envolvam mais na jornada de compra. 

E isso não se resume apenas ao e-commerce ou marketplace, mas também para as empresas que contam com uma loja física para atendimento pessoal.

Conclusão

O emprego de marketing omnichannel permite que uma empresa se mantenha relevante e altamente competitiva em um mercado competitivo, em que os consumidores possuem diversas possibilidades de escolha para a realização de uma compra. 

Com o volume de concorrência elevando, isso significa que é preciso encontrar diferentes maneiras, e mais eficientes, para se destacar e realmente se conectar com os consumidores 

Em um mundo no qual o comércio eletrônico cresce vertiginosamente, o marketing omnichannel permite a implementação cada vez maior de maquina de autoatendimento e plataformas ágeis, com contatos rápidos quando necessário, em que é possível propor uma experiência personalizada para fidelizar os consumidores. 

Por fim, para responder à pergunta do título, todo e-commerce deve investir na estratégia de omnichannel porque a indústria do consumo não pode ignorar as novas tendências, principalmente aquelas que tratam diretamente da qualidade e conversão de usuários. 

Há uma revolução digital acontecendo, e os hábitos dos consumidores estão seguindo um caminho que não tem volta. Quem se posiciona de maneira correta, encontra o caminho do sucesso. 

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Business Connection, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

 

Q-commerce: como funciona a nova era do e-commerce

entregas ultra rapidas com q commerce

O comércio está evoluindo, a primeira geração foi marcada pelas compras feitas em contato físico com a loja. Hoje, nos encontramos na era do comércio eletrônico e agora presenciamos uma nova geração, o q-commerce. 

O q-commerce ou comércio eletrônico rápido (quick commerce) é caracterizado pela rapidez nas suas entregas. A transformação deste cenário está diretamente ligada a mudanças nos hábitos dos consumidores, que têm maiores exigências com o processo de entregas.

Neste post, vamos explicar o que é o q-commerce e as suas principais características. Continue a leitura! 

O que é q-commerce?

O q-commerce não é algo realmente novo, mas o termo começou a ser propagado recentemente. Por isso, vale a pena explicá-lo melhor. 

O q-commerce é baseado no modelo de entrega de alimentos. Afinal, ninguém mais surpreende de pedir um hambúrguer e receber o produto em menos de uma hora em sua casa. Então, por que esse recurso não pode ser aplicado a outros produtos e serviços?

O comércio eletrônico vem reduzindo drasticamente o seu tempo de entrega, grandes marcas e lojistas podem entregar no mesmo dia ou em questão de horas. Isso deve-se a uma motivação de compra mais recorrente dos consumidores, além do imediatismo do “aqui e agora”. 

Qual a diferença entre e-commerce e q-commerce?

Apesar de ambos os conceitos estarem ligados ao comércio digital, a velocidade é a sua principal característica de distinção. Basicamente, o q-commerce é uma evolução do e-commerce, entretanto, não é apenas isso que este tipo de comércio apresenta aos consumidores. Veja a seguir outros diferenciais.

Tempo de entrega

O e-commerce consegue entregar produtos rápidos, porém, o q-commerce realiza as entregas numa fração de tempo. 

Disponibilidade em estoque

Não é apenas uma solução ágil de entrega, mas também por ter itens que se encontram disponíveis devido à monetarização e ajuste do inventário em tempo real. 

Menos itens, mais pedidos

Há uma crescente demanda de entrega de produtos em quantidades menores, ou seja, os clientes comprarão menos itens, mas com uma maior frequência de compra, como um ingrediente urgente que falta para finalizar uma receita, a reposição de uma bebida em um evento ou um medicamento importante.

Logística diversificada 

A terceirização da logística no q-commerce é mais comum, dentro do modelo de crowdsourcing, que utiliza recursos conectados a uma comunidade online. Esta logística é uma alternativa aos modelos tradicionais, utilizando transporte como bicicletas e motos, por exemplo.

O formato viabiliza entregas rápidas, de forma econômica e sustentável, além de fornecer a agilidade e flexibilidade necessárias para responder de forma adequada à demanda dos clientes, sete dias por semana e vinte e quatro horas por dia.

Mudança no modelo operacional 

Nem todas as empresas que adotam o q-commerce usam o mesmo modelo operacional, mas é comum entre elas os microhubs ou dark stores espalhadas pelas cidades, com um raio de atuação limitado de até 3 quilômetros, com estoque de produtos com caráter emergencial (alimentos e bebidas, limpeza, higiene pessoal, tabacaria, entre outros). Isso significa que os pedidos podem ser atendidos cerca de 25% mais rápido do que o atendimento tradicional na loja.

Expectativas dos clientes

No centro do fenômeno q-commerce estão as expectativas de atendimento ao cliente. As pessoas desejam que seus pedidos específicos sejam entregues rapidamente e com baixo custo, mas sem prejudicar a qualidade. Elas desejam ter uma experiência de marca semelhante ao que conhecem em outros formatos de entrega e lojas.

quadro comparativo e commerce e q commerce

Fonte: Mercado e Consumo

O futuro das entregas ultra rápidas 

O comércio eletrônico viveu um boom nos últimos meses. Os usuários que já eram regulares aumentaram seus pedidos e os que ainda estavam relutantes acabaram aderindo à tendência de compras online.

É provavelmente, por isso, que faz mais sentido do que nunca oferecer aos clientes a possibilidade de comprar aqueles produtos que até agora muitos não teriam considerado comprar online. O público entendeu que isso funciona e é seguro em todos os níveis.

A segurança é uma das chaves para tudo o que tem e terá a ver com comércio nos próximos meses. Esta nova forma de comprar depende muito do fato de que estamos minimizando os riscos : como uma empresa de q-Commerce, não estamos apenas vendendo e entregando um produto, mas o verdadeiro valor agregado é que o cliente está economizando tempo e resolvendo uma demanda quase imediatamente. 

Os clientes vão esperar cada vez mais conveniência, enquanto os varejistas descobrirão que oferecer entregas rápidas se tornará mais uma necessidade de sobrevivência no mercado do que apenas um benefício. 

 

Dia das Mães 2021: quais são as expectativas de vendas para a data

dia das maes

O Dia das Mães está chegando, esse que é considerado o segundo período comercial mais esperado pelo varejo – perdendo apenas para as ofertas de fim de ano, Black Friday e Natal. Uma pesquisa realizada pela All iN e Social Miner em parceria com a Opinion Box, apontou que mesmo com o isolamento social, muitos consumidores querem demonstrar o afeto pelas mães – inclusive através de presentes. 

O estudo mostra que 66% dos brasileiros estão decididos ir às compras de Dia das Mães em 2021, enquanto 18% ainda estão na dúvida se vão presentear alguém na data. Mas, não são apenas as mamães que devem ganhar presente na data. 

O perfil do consumidor nas compras do Dia das Mães 2021

Cerca de 20% dos consumidores querem aproveitar as ofertas da sazonalidade para comprar algo também para o cônjuge, 18% para a sogra, 11% para a avó, 11% para si mesmo e 10% para a irmã. Entre os itens mais procurados estão em destaque as categorias Beleza e Cosméticos, e Moda e Acessórios, conforme o gráfico abaixo:

dia das maes categorias

Fonte: site E-commerce Brasil

Sobre a disponibilidade dos gastos, 14% desejam gastar até R$50,00, 31% estão dispostos a investir entre R$51,00 a R$100,00 e outros 27%, de R$101 a R$200,00. Além disso, tendo a opção de escolher mais de uma forma de pagamento, 58% pretendem utilizar o cartão de crédito para adquirir produtos, 38% querem pagar no dinheiro, 21% no cartão de débito e 23% no Pix – que passou na frente do boleto essa nova modalidade de pagamento, que ficou com 16% da preferência e, por fim, as transferências com 8%. 

O preço não é a única coisa que influencia na hora de comprar no e-commerce. As promoções e o valor do frete são fatores decisivos à maior parte dos clientes, conforme mostra o gráfico abaixo: 

precos dia das mamaes

Fonte: site E-commerce Brasil

Por isso, apostar em diferenciais competitivos é uma boa alternativa para fomentar as vendas. Um exemplo é oferecer cupons de desconto aos que deixam a compra para última hora – para compensar a chegada do presente após o dia do evento. Ou ainda, oferecer bons valores para o frete

Um novo consumidor

Uma das novidades deste ano é que há novos consumidores querendo aproveitar as ofertas – ou que pelo menos estão na dúvida sobre comprar ou não na data. Em resumo, 14% deles não tinham o hábito de presentear ninguém antes de 2020, e 26% sequer tinham realizado alguma compra no período no ano passado. 

Com relação ao prazo de compra, 28% dos consumidores pretendem começar as suas compras com duas semanas de antecedência e outras 35% na semana do Dia das Mães. Enfim, essa é uma boa oportunidade para os varejistas que quiserem conquistar novos clientes. 

periodo de compra

Fonte: site E-commerce Brasil

Na internet os sites de busca – Google e Bing – devem ser os mais acionados para os consumidores em busca de presentes (41%). Cerca de 25% pretende comprar diretamente nos e-commerces, 31% nos aplicativos, 25% no Instagram e, por fim, 39% dos clientes preferem recorrer às lojas físicas. 

Essa também é uma oportunidade das empresas organizarem melhor a sua loja virtual e preparar a sua gestão logística para essa demanda. Afinal, não adianta vender e não conseguir entregar o produto final no prazo combinado, gerando uma frustração e reclamações dos clientes. 

Por isso, adotar um sistema de gestão de entregas é fundamental para o sucesso da operação logística do Dia das Mães em 2021. A Vuupt é uma plataforma focada na gestão de entregas, coletas e de serviços focada na roteirização e rastreio da última milha. Você irá planejar suas rotas, executar e analisar todo o processo pela nossa torre de controle, em tempo real.

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Fonte: Site E-commerce Brasil 

Black Friday: crescimento de 25% nas vendas do e-commerce

Black Friday

Vendas no e-commerce na Black Friday superam R$ 4 bilhões em 2 dias, registrando uma alta de 25,1% com relação a 2019.

Que as expectativas eram altas para a Black Friday, mas isso já havia sido registrado nas tendências do e-commerce. Somente em 2019, o varejo online vendeu R$ 3,2 bilhões em dois dias de evento e, este ano, apenas no mês de abril, o e-commerce faturou R$ 9,4 bilhões.

Mas outro dado que apontava essa tendência era os acessos as lojas virtuais. Segundo um relatório divulgado pela Conversion, somente no mês de setembro foi registrada a marca de 1,21 bilhão de acessos, um aumento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Confira alguns números registrados na Black Friday de 2020!

Número de vendas na Black Friday 2020

De acordo com Ebit|Nielsen, os dois dias (26 e 27 de novembro) fecharam um total de R$ 4,02 bilhões de vendas apenas para o e-commerce, um crescimento de 25,1% em relação ao ano passado.

Na sexta-feira (27), o dia oficial do evento, o faturamento ficou em R$ 3,1 bilhões (+24,8%), impulsionado por 4,6 milhões de pedidos (+15,7%) e um ticket médio de R$ 679 (+7,8%) — todas as comparações com o mesmo dia do ano passado.

Isso porque foram mais de 6 milhões de pedidos gerados, 15,5% superior a 2019, e um valor médio de R$ 652, 8,3% maior do que o período anterior.

É fato que a pandemia mudou o comportamento de consumo, porque as compras no meio digital ganharam mais força e com uma maior frequência. Os números são prova disso, entre 19 a 27 de novembro, o faturamento foi de R$ 6 bilhões, 30,1% a mais que as vendas de 2019, quando o valor registrado foi de R$ 4,6 bilhões.

Nesses dias, incluindo o esquenta, foram gerados 10,63 milhões de pedidos, quase 20% superior a 2019. O que aponta também uma nova tendência de compras na Black Friday, segundo Julia Avila líder da Ebit|Nielsen:

“O esquenta deste ano ganhou muita relevância. O e-commerce e as pessoas utilizaram todo o período de novembro para encontrar bons preços e fechar bons negócios. Isso mostra que um esquenta Black Friday mais forte é uma tendência para os próximos anos”, previu a executiva.

Índice de Reclamações 

Um dos maiores portais de reclamações, o Reclame AQUI, registrou 9.160 reclamações, enquanto que em 2019 foram 8,8 mil. O principal problema relatado pelos consumidores foi a propaganda enganosa, com 27,01% das reclamações, seguido de problemas com finalização da compra, por exemplo. Veja no gráfico o índice das reclamações:

Ranking das Reclamações

número de reclamações black friday 2020

Produtos mais reclamados

produtos reclamados na black friday

 

Na edição passada, os maiores problemas relatados foram com tecnologia e infraestrutura, mas isso não aconteceu em 2020.  Em resumo, a pandemia deu uma nova “cara” para esta edição da Black Friday, por conta das restrições de distanciamento social, mas estima-se que cerca de 7 milhões de novos consumidores passaram a comprar online pela primeira vez na Black Friday.

E como foi a Black Friday na sua empresa? Deixe sua experiência nos comentários.

Fonte: Ecommerce Brasil